Progressão urbana

           Os acadêmicos do curso de jornalismo, participaram de um treinamento promovido pelo Exército Brasileiro, onde o objetivo era a invasão de uma área tomada por meliantes. A missão era toma o lugar e assim foi feito, com a mídia fazendo a parte de cobertura do mesmo.

Diário do Ecam: Estagiários visitam instalações militares

             Integrantes do Estágio de Correspondentes de Assuntos Militares (Ecam) participaram, durante todo o dia do último domingo, 19, de visitas à instalações militares e de atividades práticas referentes ao planejamento e realização de entrevistas, bem como assessoramento de autoridades militares.

                  A saída do batalhão aconteceu às 07h00min, com destino ao município de Extrema (RO), local onde se encontra a base da 17ª Companhia de Infantaria de Selva, subordinada à 17ª Brigada de Infantaria de Selva, responsável pela operação Ágata XI.

Após cerca de três horas de viagem em um micro-ônibus do 4º Batalhão de Infantaria de Selva, o grupo chegou ao destino e teve a oportunidade de conhecer como funciona a logística e os serviços disponibilizados em uma Ação Cívico-Social – Aciso, realizada pelo Exército Brasileiro. Na cidade, uma escola foi disponibilizada para a montagem de consultórios e espaço de recreação, bem como para uma exposição de materiais de emprego militar. Dentre os serviços disponibilizados pelo Exército estão: atendimento odontológico, palestras sobre saúde bucal, suturas, testes rápidos e atendimento médico.

Crianças em momento de recreação proporcionado pelo Exército (Foto: Elenilson Oliveira)

            Dando sequência ao cronograma, os alunos foram levados até o Centro de Operações, onde presenciaram uma apresentação realizada pelo Major Lima França, comandante da 17ª Companhia. O militar falou a respeito da Operação Ágata XI, que tem como principal objetivo combater os crimes transfronteiriços e ambientais, além de levar a presença do Estado para a população.

                  Após as informações iniciais, o grupo realizou o reconhecimento das instalações da base sob as orientações do Capitão Renderson, que apresentou os diversos espaços do ambiente, frisando a necessidade da adequada estruturação de uma base do Exército. De acordo com o Capitão, na hora de montar uma base, os militares primam pela organização, tendo em vista o objetivo e a finalidade das operações.

Estagiários durante reconhecimento das instalações da base (Foto: Elenilson Oliveira)

            Após o almoço, os acadêmicos realizaram uma entrevista coletiva com o Major Lima França e entrevista no modelo quebra-queixo (entrevista rápida com autoridades cercadas por microfone) com o Capitão Augusto. Como foco, os estudantes buscaram aplicar, em ambiente real, as técnicas e teorias aprendidas em sala de aula.

Entrevista coletiva realizada no Centro de Operações da 17ª Companhia (Foto: Elenilson Oliveira)

              Finalizadas as atividades na base da Companhia, o grupo seguiu para uma atividade de patrulhamento fluvial. Esse patrulhamento visa coibir os crimes transfronteiriços que ocorrem nos rios localizados na faixa de fronteira. Na ocasião, os estagiários acompanharam o patrulhamento dentro dos barcos do Exército, situação em que presenciaram a parceria realizada entre os exércitos Boliviano e Brasileiro.

Estagiários acompanham o patrulhamento ao longo do Rio Abunã (Foto: Elenilson Oliveira)

Exército Brasileiro proporciona estágio para acadêmicos de jornalismo

                     Aqueles que acham que a vida de jornalista se resume a redações de jornais e estúdios de tv tomariam um grande susto ao acompanhar a rotina dos participantes do Estágio de Correspondente de Assuntos Militares, o ECAM, que acontece entre os dias 16 e 22 de junho.

                      O estágio é proporcionado pelo Exército Brasileiro e a terceira edição realizada pela 17ª Brigada de Infantaria de Selva recebe 18 alunos dos cursos de Comunicação Social/Jornalismo da Universidade Federal do Acre e da Faculdade Interamericana de Porto Velho.

 

O local escolhido para sediar o evento é o 4º Batalhão de Infantaria de Selva, em Rio Branco, Acre.

                  Segundo o tenente Charlison, o objetivo do estágio é passar para os estudantes um olhar mais aprofundado sobre o exército, além de prepará-los para o trabalho de correspondente de assuntos militares: “A expectativa é de ensinar aos estudantes como fazer, de forma segura, a cobertura de matérias do exército e de como progredir em um local em que está acontecendo um conflito”, conclui.

                  Esse momento de interação visa proporcionar aos integrantes a dinâmica entre teorias e práticas do jornalismo, situação em que entram em contato com o ambiente militar e reafirmam a necessidade de preparação física para a profissão.

                 As atividades são desenvolvidas durante seis dias e mostram a necessidade de preparação teórica e prática no ofício de jornalista. Além de instruções teóricas voltadas ao universo militar, os alunos participam de atividades práticas, como curso de primeiros socorros, transposição de obstáculos e rapel.

                 O acadêmico de Comunicação Social Antônio Inácio, 25, destaca: “Esse estágio me permite conhecer o dia-a-dia e o treinamento de um militar, o que me dá uma visão geral de como pode ser meu cotidiano caso escolha esse campo de atuação”.

Antonio Inácio, estagiário do Ecam, acompanhado pelo major De Lima, durante simulação de conflito urbano

Vanessa Raíza é estudante de Jornalismo da Uniron e diz: “a profissão de jornalista não exige só elaboração de perguntas, estamos aprendendo a atuar em situações de guerras, é muito importante ter preparo físico porque não sabemos o que nos espera em uma reportagem, principalmente quando se trata de assuntos militares.” 

BRAÇO FORTE, MÃO AMIGA.

     

               

BRAÇO FORTE, MÃO AMIGA

              Na ultima segunda-feira (20) os acadêmicos do estágio de correspondência de assuntos militares (ECAM) viajaram até Epitaciolândia -AC para conhecer um pouco mais do trabalho do exército da operação Ágata que tem o lema braço forte e mão amiga, a parte que refere a "mão amiga" fica por conta dos profissionais de várias especialidades do Exército que promovem atendimentos cívicos sociais para a população que necessita desses atendimentos que muitas vezes não são disponibilizados na rede pública.

             O "braço forte" é a força dos homens do Exército Brasileiro que além de dá todo o suporte para as ações, trabalham duro para proteger o Brasil nas fronteiras para impedir a entrada de materiais ilícitos no País. Os estudantes ainda se deslocaram para Brasileia-AC na fronteira de Brasil e Bolívia para acompanhar a formatura dos soldados Brasileiros e Bolivianos.

         

                   

             

RAÇÃO  OPERACIONAL 

              Os alunos das instituições UNIRON de Porto Velho e Universidade Federal do Acre(UFAC) que participaram do Estágio de Correspondentes para Assuntos Militares -ECAM, em Rio Branco-AC, sentiram na pele os treinamentos que os guerreiros fazem durante todo o ano.

              Inúmeros foram esses exercícios, e dentre eles, a dificuldade de se obter certos tipo de alimentos em missões. Para aprender mais sobre isso, os acadêmicos almoçaram no dia 19 a ração operacional, que é o alimento consumido pelos militares na selva, receberam um kit composto por café da manhã, almoço, jantar e ceia. o kit também disponibilizava um fogareiro(álcool em gel e fosforo).

              Os estudantes aprenderam como preparar o alimento em meio a floresta utilizando todos esses recursos.

Mulheres no Exército

                O Exército compõe em seu quadro de efetivos, militares do sexo masculino e feminino. Há pouco tempo a mulher está conquistando um espaço maior dentro das Forças Armadas, um exemplo disso é a Academia de Militares das Agulhas Negras, em Resende-RJ, que antes só poderiam participar militares do sexo masculino, e agora a partir de 2017, haverá ingresso de mulheres.

                A 2º tenente Cibele serve no 4º Batalhão de Infantaria de Selva-4º BIS, em Rio Branco-AC e está a um ano e meio na corporação. A tenente discorre as suas dificuldades no inicio da carreira militar “muita dificuldade, mas como o sonho era muito grande, a gente tem que superar a dificuldade, quando eu entrei no quartel vivia uma vida muito sedentária, então  a minha principal dificuldade antes do ingresso é saber que aqui rola muita atividade física, todos os dias a gente faz atividades físicas e tem que a cada dia superar”, finalizou.

          A mulher ao passar dos anos vem quebrando paradigmas, antes nunca pensados. Isso demonstra sua força e atuação na sociedade como um todo. 

Progressão urbana - ECAM